sábado, 3 de julho de 2010

O BOM SENSO DE TOSTÃO

É claro que o dito bom senso não acompanha muito nossos raciocínios sobre nossa seleção de futebol, mas alguém tem que parar para pensar um pouco.
Aí vai a pelotada de Tostão sobre nossa eliminação:

Tostão, na Folha, sobre a derrota do Brasil:

“O Brasil repetiu a Copa de 2006, quando o Brasil foi eliminado nas quartas-de-final pela França. O interessante é que o Brasil que sempre fez muitos gols em jogadas aéreas levou dois gols em jogadas aéreas. O Brasil, que ficou quatro anos procurando um lateral esquerdo acabou levando gols em jogadas que iniciaram ali na lateral esquerda. O Brasil perdeu, como em 2006, para um time que não é inferior, isso que é importante, é um time do mesmo nível, não foi uma zebra, não foi nenhuma tragédia, nenhum desastre do ponto-de-vista técnico, porque o time da Holanda é tão bom quanto o do Brasil, assim como o time da França era tão bom ou até melhor que o do Brasil em 2006. O Brasil fez um primeiro tempo belíssimo, foi o melhor primeiro tempo da Copa, do Brasil, e o pior segundo tempo, onde deu tudo errado. Também como era previsto, todo mundo tinha medo que o Felipe Melo ia acabar sendo expulso num jogo da Copa e aconteceu no pior momento, na hora em que o Brasil perdia o jogo e precisava reagir. E aí, o desespero, o Brasil com um a menos, quase que leva o terceiro gol, eles tiveram mais chance de fazer o terceiro que o Brasil empatar o jogo. O Brasil precisa perder a soberba de achar que só o Brasil que é bom de bola e que só o Brasil tem craques, do outro lado tinha Sneijder, tinha Robben, tinha grandes jogadores, como em 2006 tinha Zidane, tinha Henry, então do ponto-de-vista técnico foi um resultado normal”.

Matéria publicada por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog do Saraiva)

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